Não deixe as contas do fim do ano virarem uma bola de neve.

Dicas para quem ultrapassou o orçamento em 2015 recuperar o fôlego e a saúde financeira.

Guia de Bolso | 13 de janeiro de 2016
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Com Natal, Ano-Novo e férias juntos, o fim de ano pode acabar custando caro. Algumas vezes, até, bem mais caro que o esperado. Nesse caso, muita gente recorre ao cheque especial ou decide pelo pagamento do valor mínimo da fatura do cartão, criando dívidas que podem acabar virando uma bola de neve.

Está nessa situação? Ainda dá tempo de sair do vermelho e garantir mais segurança financeira para 2016. Veja algumas dicas:

Você costuma pagar o valor total da fatura do cartão?

Pagar o valor total da fatura do seu cartão é uma atitude economicamente inteligente. Afinal, quando você paga apenas o valor mínimo, fica devendo uma parte e essa dívida pode acabar tendo consequências nefastas sobre suas finanças.

Acompanhe seus gastos com frequência para não se assustar com a fatura e planeje-se para pagar sempre o valor total. Quando usado com sabedoria, o cartão de crédito pode ser um grande aliado para acompanhar seus gastos e controlar melhor seu orçamento.

Sabia que o rotativo é uma espécie de empréstimo?

Rotativo é o nome dado ao crédito concedido para quem não paga o valor total da fatura do cartão. Quando você paga apenas o valor mínimo, o banco empresta automaticamente o restante do valor para você e os juros do crédito rotativo são alguns dos maiores do mercado.

Você está devendo no cheque especial?

O cheque especial é outra forma de endividamento comum, pois é também uma forma de empréstimo automático. Você já possui um limite pré-aprovado e pode usa-lo quando precisar, certo? Certo, mas é preciso que seja usado também com sabedoria. E pago o mais rápido possível para não criar um problema maior. Assim como no caso do cartão de crédito, o melhor é ir acompanhando seus gastos com frequência e controlar-se para não precisar usar o limite disponível.

Sabe quanto estão os juros do cheque e do cartão?

Os juros médios cobrados pelos bancos nas operações com crédito rotativo chegaram a 403,5% em 2015. E no caso do cheque especial, os juros chegaram a 253,2%, o maior patamar desde 1995. Com porcentagens tão expressivas, fica claro porque é preciso ficar atento para gastar com sabedoria e tentar fugir das dívidas.

Já pensou em trocar suas dívidas por uma menor?

Como os juros do crédito rotativo e do cheque especial são alguns dos mais altos do mercado, se você tem dívida em um desses (ou em ambos), vale analisar opções de crédito com juros menores para saldar a(s) dívida(s) de cheque e/ou cartão.

Se você é aposentado, pensionista do INSS ou servidor público, tem acesso ao crédito consignado, podendo trocar a dívida do cartão por outra bem mais em conta, com juros que variam entre 1 e 2% ao mês.

Um empréstimo pessoal pode ser uma boa opção para quem não tem acesso ao crédito consignado, com juros que também costumam ser menores que os de cheque especial ou rotativo.

Empréstimo mais barato? Procure as cooperativas financeiras.

Você tem uma planilha financeira?

Manter uma planilha financeira atualizada, com todos os seus ganhos e gastos registrados, é uma forma de ter melhor controle do seu orçamento pessoal ou doméstico.

Para quem tem dívidas é ainda mais importante fazer esse controle, pois assim é possível saber exatamente em que é possível economizar, a fim de quitar todos os débitos com o menor número possível de parcelas, evitando o acúmulo de novas pendências.

Sabia que empréstimos e outros serviços financeiros podem sair mais barato em cooperativas?

Cooperativas são instituições que não visam lucro. Mesmo no caso das cooperativas de crédito (também chamadas de cooperativas financeiras), não há essa finalidade. Quando existem, as sobras são reinvestidas na própria instituição ou repartidas entre todos os cooperados, conforme a participação de cada um.

Com o papel de administrar melhor as finanças de seus associados e sem a obrigação de gerar lucro, as cooperativas de crédito podem cobrar muito menos pelos produtos e serviços financeiros que oferecem - em geral, os mesmos de um banco comum.

Ou seja, em uma cooperativa financeira, você pode ter contas, cartões, aplicações, fazer pagamentos e, entre outras coisas, pedir empréstimos. Tudo com taxas bem inferiores, inclusive os juros do cartão e do cheque especial. Vale a pena conferir as vantagens oferecidas por esse tipo de instituição.

Mara Luquet fala das vantagens de cooperativas financeiras

Conheça o maior sistema cooperativo de crédito do país, o Sicoob.

Saiba como sair do vermelho e regularizar sua situação financeira

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