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Milionários cada vez mais jovens por conta da internet

Você provavelmente já deve ter ouvido falar de Mark Zuckerberg, o norte-americano que, com apenas 20 anos, foi um dos fundadores da rede social Facebook e, atualmente, aos 33, é um dos jovens mais ricos do mundo (com patrimônio líquido estimado em 51,8 bilhões de dólares em 2016, segundo a Forbes).

Mas Zuckerberg não é o único jovem a enriquecer rapidamente empreendendo no ramo de negócios digitais. Na verdade, isso tem se tornado cada vez mais comum. Se nos atentarmos à lista de milionários enumerados pela Forbes em 2016, por exemplo, veremos que 66 deles têm menos de 40 anos de idade, sendo que, quatro anos antes, essa participação de jovens milionários era três vezes menor.

Entre os casos de milionários (e bilionários) mais jovens estão, por exemplo: Evan Spiegel e Bobby Murphy, que fundaram o Snapchat quando tinham 21 e 23 anos, respectivamente; Drew Houston, fundador do Dropbox aos 24 anos; Nathan Blecharczyk, co-fundador do Airbnb aos 23 anos; e até o brasileiro Eduardo Saverin, co-fundador do Facebook aos 22 anos.

E não são apenas os criadores de grandes plataformas que têm enriquecido com negócios ligados à Internet. Note-se, por exemplo, o caso das novas celebridades do Youtube e do Instagram (chamados influenciadores digitais ou youtuber’s e instagramer’s). Para se ter uma noção, segundo a Forbes, a soma das receitas das maiores celebridades do Youtube já passa de US$ 70 milhões por ano.

Entenda melhor como a Internet e as novas tecnologias têm colaborado para o enriquecimento cada vez mais acelerado de jovens empreendedores:

– O rápido avanço da tecnologia e da internet.

Talvez, muitos não se dêem conta, mas o avanço da Internet é algo bastante recente, apesar de estar ocorrendo de forma vertiginosa, em paralelo a todo o desenvolvimento tecnológico contemporâneo.

Relembre alguns marcos da história da Internet*:

 


É importante observar essas classificações sociológicas em comparação à evolução da Internet, para perceber que as novas gerações cresceram já acostumadas a um mundo conectado, permeado por grande fluxo de informações.

– Gerações Y e Z
As pessoas pertencentes às gerações Y e Z são aquelas nascidas entre 1980 e 1991 (geração Y ou millennials) e entre 1992 e 2010 (geração Z, centennials ou plurais).

Não é à toa que algumas das características mais marcantes dos jovens atuais são:

  • globalização (em nível mundial);
  • inclusão (sem preconceitos);
  • hiperconexão, digitalização e mobilidade;
  • não distinção de canais;
  • valorização da experiência;
  • empreendedorismo.

– Como a Internet colabora para ricos cada vez mais jovens
Para as gerações anteriores, o rápido avanço da Internet e das novas tecnologias tem mudado a forma de comunicação e de interação. Para as novas gerações, porém, não se trata de uma mudança.

Os millennials já foram alfabetizados nessa nova realidade. E os centennials nasceram inseridos nela. Assim, é natural que as novas gerações tenham mais intimidade com o universo online e desenvoltura para lidar com ele, inclusive para criar novos negócios ou aproveitar novas tendências.

Afinal, o empreendedorismo também é traço das novas gerações. E a Internet tem se mostrado um ótimo meio para o desenvolvimento dos mais variados tipos de negócios. Isso sem contar que ela é a mais nova mídia, atraindo investimentos de todo tipo de anunciantes.

Dessa forma, grandes somas têm se concentrado ao redor da Internet e das novas tecnologias e, em vista disso, muitos jovens têm aproveitado sua familiaridade com a rede (ou com inovações diversas) para criar formas alternativas de renda. O que, em alguns casos, acaba sendo bastante lucrativo.

No Instagram – a rede social que têm crescido mais rápido na Internet –  o destaque do momento é Selena Gómez, que tem o maior número de seguidores da rede (123 milhões) e cobra o valor mais alto por seus posts patrocinados (US$ 550 mil). Enquanto, no Brasil, o mais seguido é o jogador Neymar.

Já no Youtube, destaca-se o gamer sueco PewDieDie, como o youtuber que mais ganhou dinheiro com o seu canal em 2016, segundo a Forbes. E no Brasil, alguns dos canais mais lucrativos são: o infanto-juvenill RezendEvil, de Pedro Afonso Rezende; o Authentic do gamer Marco Túlio Matos; o do comediante Felipe Neto; e o do comediante Whindersson Nunes (sendo este o que tem mais seguidores no país). Provas de que não é preciso ser famoso para ganhar dinheiro na Internet.

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