Para algumas pessoas, abrir o próprio negócio é um sonho. Para outros, uma alternativa. Em todo caso, o primeiro passo é descobrir que tipo de empreendimento você quer montar.
Só que, para ter bons rendimentos, não basta investir em qualquer negócio. Vale a pena checar quais são as tendências do mercado, analisar oportunidades, refletir sobre suas possibilidades de investimento inicial e combinar tudo isso com seus interesses pessoais.
Com a recuperação econômica apontando no horizonte brasileiro, este é o momento ideal para quem quer fazer deslanchar uma nova empresa.
Quer algumas ideias? Descubra a seguir 7 tipos de negócios que estão em alta este ano e que você pode montar gastando pouco:
Vegetarianos, veganos, intolerantes ao glúten ou à lactose, ou simplesmente pessoas que querem ter uma dieta mais equilibrada: são cada vez mais variados os tipos de públicos que buscam por alimentos saudáveis, funcionais ou especiais.
De acordo com dados da Euromonitor, o setor de alimentos e bebidas saudáveis cresceu mais de 12% ao longo dos últimos cinco anos. A alimentação plant-based (baseada somente em vegetais) é uma das novas tendências.
Para abrir o próprio negócio no ramo de alimentação sem gastar muito, você pode começar fazendo pedidos sob encomenda ou realizando a venda ambulante de alguns produtos.
Trace previamente um bom plano de negócio, considere a revenda ou a produção própria de alimentos, regularize sua situação comercial e boas vendas.
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Um tipo de negócio já bem conhecido que vem ganhando novo fôlego em tempos de economia compartilhada e economia circular são os brechós – comércios especializados na venda de roupas, calçados e outros objetos pessoais seminovos.
Só que a tendência em alta agora são os brechós online, permitindo a negociação de peças com pessoas das mais diversas regiões. Segundo dados da E-commerce Brasil, o site Enjoei, por exemplo, cresce cerca de 80% ao ano.
Aliás, a criação de um brechó virtual torna essa ideia de empreendimento ainda mais econômica, já que dispensa o aluguel de um espaço físico para exposição dos produtos.
E você ainda pode pensar em uma solução mais cooperativa, garimpando peças em bom estado entre amigos e parentes que também possam beneficiar-se dos resultados do negócio, por exemplo.
Também pode ser vantajoso mesclar sebo e brechó – incluindo a oferta de livros usados, CDs, discos de vinil e alguns equipamentos ou acessórios pessoais.
A profissão tem dado o que falar nos últimos anos. E não se trata só de fama: segundo a International Coach Federation, entre 2015 e 2019, o mercado de coaching movimentou mais de R$ 50 milhões.
Para trabalhar como coaching – profissional de capacitação que desperta o potencial de seus clientes – é preciso ter formação na área.
A partir daí, você pode oferecer orientação em qualquer campo que você já tenha conhecimento (gestão de pessoas, saúde, psicologia, esportes, etc.). Inclusive, a criação de novos nichos deve ampliar ainda mais a atuação desses profissionais nos próximos anos.
Para quem quer abrir o próprio negócio de coaching sem gastar muito, uma boa ideia é montar uma microempresa, oferecendo orientação na sua área de especialização e divulgando seus serviços online com ênfase em sua região.
Segundo matéria da Band, em 2018, as escolas de costuras tiveram um aumento de 50% no número de alunos. Dados publicados pela Textília comprovam também que, em 2019, a indústria de máquinas de costura apresentou alta de 30%. E essas são somente algumas provas de que o corte e costura volta a ser tendência.
A customização e a criação de novas peças a partir de outras usadas é um dos novos nichos a serem explorados. Ideia que também é impulsionada pelos modelos de economia compartilhada e circular. Nesse contexto, vale a pena conhecer portais como o GetNinjas, que facilita o contato com costureiros profissionais para a criação ou ajuste de peças.
Pensar no diferencial do seu novo empreendimento de corte e costura é o primeiro passo para quem quer abrir o próprio negócio nesse ramo.
Para não ter que fazer um alto investimento inicial: considere a possibilidade de trabalhar na sua própria casa; explore suas oportunidades de negociação e divulgação online; e, se for o caso, verifique se compensa mais a compra ou o aluguel de máquinas de costura e outros equipamentos.
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Hoje em dia, parece que existe aplicativo para tudo. Mas na verdade, esse mercado ainda tem muito o que crescer. Este ano, a tendência são os apps para wearables (como smartwatches e fit bands), os apps que se integram a dispositivo de internet das coisas (internet of things – IoT) e os chatbots (robôs de conversação).
Montar um negócio de desenvolvimento de apps ainda tem a vantagem de contar com baixo custo inicial. A depender do seu faturamento, você pode começar registrando-se como microempreendedor individual (MEI) e trabalhar desde a sua residência.
Vale comentar também que, de forma geral, os negócios ligados a novas tecnologias – marketing online interativo, cloud computing, Big Data, impressão 3D, realidade virtual, inteligência artificial, etc. – devem seguir em ascensão pelos próximos anos, tendo em vista que a indústria 4.0 já começa a configurar-se (ainda que gradativamente) no país.
Depois que a atividade foi incluída no Simples Nacional, em 2018, o mercado de microcervejarias ganhou 186 novas fábricas pelo país, e segue crescendo a um ritmo de 35% ao ano, conforme a Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva).
A questão é que ainda há muitos novos aromas e sabores a descobrir. Quem fabrica cervejas artesanais sabe disso. E pode apostar que esse segmento deve continuar em alta.
Começar pela fabricação caseira, fazendo testes para otimização do produto, é uma estratégia interessante para quem está pensando em abrir um negócio como esses. Existem, inclusive, vários tutoriais no YouTube ensinando a montar kits de produção de cerveja em sua própria casa, o que também contribui para a redução dos custos iniciais.
Apesar do contínuo avanço do mundo digital, o setor de papelarias segue evoluindo. Conforme estudo da empresa Inteligência de Mercado (IMEI), em 2018, houve 28,5% de aumento no consumo de produtos e serviços oferecidos por papelarias.
O desafio, de todo modo, é inovar. Afinal, é verdade que, em negócios como esses, a maior parte das vendas costuma ocorrer no período de volta às aulas, entre janeiro e abril.
Para enfrentar a sazonalidade, vale investir em um bom mix de produtos, incluindo materiais de escritório e de organização pessoal, além de serviços, como impressão, fotocópia, revelação de fotos, etc.
Nesse caso, para abrir o próprio negócio com pouco dinheiro, uma boa dica é considerar montar uma papelaria online, ou seja, um e-commerce do ramo. Assim, você não precisa alugar uma loja e ainda pode vender para clientes de todo o Brasil.
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