Você já reparou que, em vista do inesperado, a maioria das pessoas costuma recorrer ao cheque especial, ao cartão de crédito e outras formas de endividamento? Muita gente, ainda, acha normal assumir dívidas e recorrer a empréstimos para realizar seus sonhos.
Mas essas não são as únicas alternativas. Nem as mais recomendadas financeiramente. Então, afinal, qual a melhor solução para fazer frente a um imprevisto? Como ter dinheiro para investir na realização dos seus objetivos sem sacrificar seu orçamento?
- Comece a administrar melhor suas finanças e a poupar mais.
Seja qual for a sua idade ou situação financeira, você tem inúmeros motivos para começar imediatamente a poupar (para emergências, para realizar seus planos, etc.).
Acha difícil fazer o dinheiro sobrar? Não espere por isso. Replaneje-se. Anote todos os seus ganhos e gastos em uma planilha financeira para descobrir em que exatamente você pode economizar.
Cortar gastos para poupar pode ser tão difícil e compensador como cortar calorias ao fazer uma dieta. A diferença é que as pessoas só costumam começar uma dieta quando percebem fisicamente em seus corpos os resultados da falta de educação alimentar. Já a reeducação financeira precisa começar antes que aconteça algo mais grave e você sinta falta do dinheiro.
Além disso, para ter mais vantagens ao administrar suas finanças, analise as menores taxas e as sobras que uma cooperativa de crédito pode oferecer. Repense se não é mais vantajoso aplicar seu dinheiro em uma instituição sem fins lucrativos, como essa, que possa lhe oferecer mais benefícios do que os bancos comuns.
Por que uma cooperativa financeira pode ser a melhor opção?
- Encontre motivações reais para poupar.
Além de pensar em seus planos e desejos para o futuro (casa, carro, viagem, etc), lembre-se de que é sempre necessário manter uma reserva de emergência, afinal, ninguém está livre de acidentes e imprevistos.
Mas é preciso reconhecer o que é uma emergência. Uma superpromoção de passagens aéreas para o destino dos seus sonhos não é uma emergência. O lançamento do último modelo do carro que você sempre quis não é uma emergência. A liquidação enlouquecedora do shopping não é uma emergência. Os megadescontos daquela loja de eletrônicos não são uma emergência.
Reeducar-se financeiramente e aprender a poupar também inclui saber diferenciar vontades de necessidades. Não sabote sua reserva de emergências com desejos imediatos. Você pode precisar dela.
- Por que fazer uma reserva de emergência? E como?
Se você perdesse o emprego, por quantos meses conseguiria manter o padrão de vida que possui hoje? Em quanto tempo, em média, imagina que conseguiria uma recolocação? Se você sofresse um acidente, como se sustentaria nos próximos meses? O que você faria se descobrisse que tem uma doença de caro tratamento? Confiaria no sistema público e no seu plano de saúde? Admitir que posam ocorrer fatalidades como essas não é ser pessimista, mas ser realista a ponto de analisar todas as possibilidades, para se prevenir, adotando a melhor postura.
Em todo caso, planejar-se, criando e mantendo uma reserva financeira de emergência pode ser a melhor solução para fazer frente a esse tipo de situação. Como fazer isso? Reveja seu orçamento e estabeleça como meta poupar, pelo menos, 5% do que ganha todo mês. Quando já estiver adaptado a isso, comece, então, a poupar 10% do que ganha. O ideal é manter um fundo de reserva que corresponda a, no mínimo, três meses do seu consumo mensal. Portanto, se você costuma gastar R$ 1.000 todo mês, deve ter em sua reserva de emergência de, no mínimo, R$ 3.000. Analise suas contas e comece já a poupar.
Quer mais dicas para aprender a poupar? Veja aqui Como organizar seu orçamento
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