Vale a pena investir em seguros?

Com o trânsito crescente nas grandes cidades, o elevado número de roubos e furtos e levando em conta, ainda, outros riscos naturais e imprevistos a que todos estamos sujeitos, o setor de seguros tem diversificado cada vez mais suas ofertas. Além do seguro auto (modalidade mais vendida do país) há outros, como os de imóveis, de vida, de saúde, de acidentes pessoais, de educação, de proteção financeira e de responsabilidade civil.

Segurar um bem é garantir que o investimento feito nele não será perdido em caso de sinistro (acidente, roubo, etc.). É também uma forma de planejar-se melhor financeiramente. Afinal, o seguro transforma uma despesa extraordinária, que não é possível estimar, em prestações fixas. E, com a indenização recebida, é possível proteger seu orçamento de prejuízos maiores.

A escolha do tipo de seguro vai depender dos seus objetivos e do seu momento de vida. Conheça melhor algumas modalidades e saiba quando vale a pena investir em cada uma delas:

1 – Seguro Auto

– Como funciona?

O custo varia entre 5 e 20% do valor de mercado do veículo, depende do risco que a seguradora assume; quanto maior o risco, maior o custo. Em geral, são levados em consideração o risco da cidade, o risco do carro e o risco oferecido pelo próprio assegurado (você). As apólices básicas costumam cobrir danos materiais, roubo e furto. Mas podem ser contratadas coberturas adicionais para acessórios específicos e também para terceiros.

– Quando é recomendável?

A quantidade de acidentes e incidentes no trânsito é suficiente para justificar a importância deste tipo de seguro para todos que possuam um automóvel. Só não é tão necessário se o carro tiver mais de 10 anos ou se o custo do seguro for maior que o valor da recompra do automóvel.

2 – Seguro Residencial

– Como funciona?

Bem mais barato do que muita gente imagina; varia entre 0,1 e 0,3% do valor do imóvel. Em geral, as coberturas básicas protegem contra incêndios, contra roubo ou contra danos elétricos. Há também coberturas adicionais contra desmoronamentos, alagamentos, impactos por veículos, quedas de aeronaves, explosão seca, etc.

– Quando é recomendável?

Apesar de muitas vezes não ser visto como prioridade, é importante pensar que esse tipo de seguro protege um bem valioso: a tão sonhada casa própria. Quando o seu imóvel ou os bens que se encontram nele estão expostos a riscos evidentes, o seguro chega a ser quase obrigatório. Mesmo para imóveis alugados, pode ser indicado o seguro de móveis e eletrônicos de valor. Para quem mora em apartamento, o seguro de responsabilidade civil (específico) pode ser particularmente útil para evitar dores de cabeça com vizinhos.

3 – Seguro de Vida

– Como funciona?

Assegura financeiramente os entes queridos em caso de morte do segurado. A cobertura básica costuma incluir morte acidental ou natural e invalidez por acidente ou doença. Como o custo varia de acordo com o risco assumido pela seguradora, pessoas com saúde frágil, fumantes e esportistas radicais pagam mais por suas apólices. Além do plano individual, também podem ser feitos seguros de vida para grupos (empresas, associações, etc) e, desde março, há os planos resgatáveis em vida, que funcionam como uma previdência privada, mas sem a necessidade de coincidir com a aposentadoria do segurado.

– Quando é recomendável?

Altamente aconselhável para pessoas mais jovens e com dependentes que ainda não acumularam o suficiente. Pense, por exemplo, em que situação ficaria sua família caso algo acontecesse com você. Se você é jovem e ainda não tem dependentes, talvez a melhor opção seja poupar e investir seu dinheiro, para ampliar suas economias. Agora, se você já está na melhor idade, o custo de contratar só agora um seguro de vida pode ser maior, devidos aos maiores riscos.

4 – Seguro Saúde

– Como funciona?

Reembolsa cirurgias, exames, tratamentos, consultas médicas e estadias hospitalares. É diferente do plano de saúde, que dá direito a realização de procedimentos em troca de parcelas mensais. Outra diferença é que, com um seguro de saúde, você tem liberdade para consultar médicos e entidades não conveniados (e será reembolsado da mesma forma, de acordo com o valor estabelecido em seu plano de seguro).

– Quando é recomendável?

Vale analisar opções de planos e seguros de saúde, levando em conta seu histórico hospitalar até hoje (considere seu estado de saúde, a frequência que você costuma precisar dos serviços e a liberdade de escolha dos profissionais).

5 – Seguro de Acidentes Pessoais

– Como funciona?

Cobre riscos de morte ou invalidez por acidente. Mais restrito que o seguro de vida, o seguro de acidentes pessoais é também mais barato. Outra diferença é que o custo não aumenta com o tempo. Coberturas adicionais por despesas médico-hospitalares ou por diárias de incapacidade temporária também podem ser contratadas.

– Quando é recomendável?

Uma boa opção para jovens sem dependentes protegerem suas finanças de imprevistos. Se você não tem uma boa reserva de emergência, essa pode ser uma excelente solução para não quebrar seu orçamento em caso de acidentes.

DICAS EXTRAS:

– Faça uma boa pesquisa de preços.

– Verifique se o corretor é autorizado pela SUSEP.

– Confira bem sua apólice, tudo que consta e também tudo que não consta nela.

– Consulte as vantagens de fazer seu seguro junto a uma cooperativa financeira, como o Sicoob. Saiba mais aqui:

Conheça melhor o maior sistema cooperativo de crédito do país, o Sicoob.

Sicoob

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