O namoro e as finanças

Namorados precisam conversar sobre dinheiro?

Guia de Bolso | 05 de junho de 2018
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O namoro e as finanças
O namoro e as finanças

Assumir um namoro é como assumir o sentimento que se tem por outra pessoa. Mas é claro que, além dos sentimentos, várias questões estão envolvidas nessa relação, inclusive as finanças.

Mesmo os casais que não estão pensando em noivar, casar e ter filhos, provavelmente, terão que discutir sobre as finanças em algum momento, seja na hora de pagar uma conta feita em conjunto, na hora de comprar o presente de Dia dos Namorados ou para decidir uma hospedagem de férias, por exemplo.

Em outros casos, quando o compromisso é mais sério e os namorados já estão pensando no futuro, pode ser vantajoso começar a fazer planos financeiros também.

Portanto, vale a pena refletir um pouco sobre o tema do namoro e das finanças. Acompanhe:

 

1 - Não esconda o jogo

Na hora da conquista, há quem queira impressionar ou tema mostrar-se como realmente é, por receio do que o outro possa pensar. E isso, às vezes, envolve as finanças. Há quem queira parecer ter mais do que tem, por exemplo, usando um orçamento maior como atrativo para a conquista.

É bom lembrar, porém, que essas falsas aparências são difíceis de manter em longo prazo. Quanto mais você se envolve na relação, mais difícil é continuar mantendo as aparências. E a descoberta de alguma inverdade pode até pôr fim ao namoro.

Mesmo depois que a relação já está consolidada, também não vale a pena ser desleal com os assuntos financeiros. Esconder despesas, mentir sobre dívidas, não compartilhar planos financeiros e disfarçar o impulso para compras são algumas das atitudes que causam maiores problemas entre casais.

Portanto, seja você mesmo. Não finja ter o que não tem. Não mude quem você é para conquistar ninguém. E seja honesto com seu(ua) parceiro(a) sobre as finanças.

 

2 - O sentimento não está no valor dos presentes

É normal querer agradar quem a gente ama com mimos e presentes. Com o Dia dos Namorados chegando, então, muita gente começa a pensar no que comprar. Não é à toa que se trata da terceira data mais importante no calendário do varejo brasileiro, movimentando diversos setores do comércio.

Mas você não precisa, necessariamente, comprar um presente para demonstrar seus sentimentos. E mesmo que queira comprar algo, lembre-se que o sentimento importa mais que o valor do presente.

Lembrar de algo simples que o(a) namorado(a) comentou que queria, criar um momento especial, dar carinho e atenção podem ser atitudes bem mais valiosas que um presente caro. Em alguns casos, uma flor colhida de repente pode representar mais que uma joia.

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3 - Quem paga o quê?

Se os dois têm rendas similares, nada mais justo do que dividir as contas que forem feitas em conjunto, seja no hotel, no bar ou no restaurante, por exemplo.

Mas é claro que cada casal tem um acordo. E as rendas nem sempre são equivalentes. Em todo caso, conforme o relacionamento vai se consolidando, é bom conversar sobre o assunto, para que nenhum dos dois se sinta prejudicado. Aliás, essa é a próxima dica. Veja só:

 

4 - Conversem sobre o assunto

Conversar sobre finanças não precisa ser algo chato nem precisa virar uma discussão de relacionamento – a famosa D.R. Aliás, a ideia é exatamente evitar confusões.

No caso de haver um descompasso nas finanças, por exemplo, ou algum tipo de desequilíbrio no orçamento de um dos dois, pode ser proveitoso conversar com seu(ua) namorado(a) e pedir ajuda para controlar os gastos.

Isso não quer dizer que o parceiro deva assumir as responsabilidades financeiras do outro, mas, antes de tudo, que ambos podem tentar reduzir os gastos feitos em conjunto.

Como os namorados preocupam-se com o bem-estar um do outro, é válido conversar sobre situações assim. E é sempre positivo ser honesto sobre sua situação financeira.

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Photo by Pablo Heimplatz on Unsplash

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