O espírito de Natal e o cooperativismo social

Uma relação entre os sentimentos natalinos e o trabalho das cooperativas sociais

Vantagens da Cooperação | 21 de dezembro de 2017
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O espírito de Natal e o cooperativismo social
O espírito de Natal e o cooperativismo social

Natal é época de partilha, de harmonia, de união e de esperança. Mas essa Noite Feliz, repleta de bons sentimentos, não precisa durar apenas algumas horas. Por isso, Natal também é época de refletir, para que esse espírito natalino espalhe felicidade por todos os dias do ano.

Então, que tal refletirmos um pouco sobre o cooperativismo social? Afinal, esse ramo do cooperativismo trabalha, o ano inteiro, desenvolvendo a partilha, a harmonia, a união e a esperança. Veja só:

 

Partilha: a essência do cooperativismo em qualquer época do ano

Em qualquer ramo cooperativo, a ideia central é sempre cooperar. Isso quer dizer que, em uma empresa cooperativa, as pessoas estão sempre partilhando esforços e benefícios.

Não há uma minoria de donos que recebe os lucros ou uma maioria de funcionários que só arca com os esforços. Todos os cooperados participam das operações e recebem as sobras da cooperativa conforme suas participações.

Partilhando das tarefas e responsabilidades, os cooperados somam forças e conseguem resultados melhores para compartilhar entre todos. E isso acontece em todos os tipos de cooperativas. Uma atitude que merece ser propagada.

 

Harmonia: é assim que se formam as cooperativas sociais

As cooperativas sociais, especificamente, são constituídas por pessoas em situação de desvantagem (portadores de deficiência física, sensorial, psíquica ou mental, dependentes químicos, ex-presidiários, jovens em situação de risco ou vulnerabilidade social, etc.).

Além disso, costumam incluir também associados voluntários que não se encontrem em situação de desvantagem, para prestar serviços gratuitos à instituição.

Assim, as cooperativas sociais são formadas com base na harmonia entre seus membros, independente de sua variedade de condições. Conforme o primeiro dos sete princípios cooperativos, a adesão é livre, voluntária e sem qualquer tipo de discriminação.

A ideia de conviver em harmonia – ressaltada pelas cooperativas sociais – envolve ainda outros valores e atitudes positivos, como a sensação de empatia, o respeito mútuo e a valorização do outro. Virtudes que merecem ser cultivadas por toda a sociedade.

 

União: o objetivo central das cooperativas sociais

Segundo a Lei nº 9.867, de 10 de novembro de 1999, que dispões sobre a criação e o funcionamento das cooperativas sociais, essas instituições têm por finalidade a inserção social e econômica de seus membros.

Ou seja, as cooperativas sociais oferecem oportunidades de reabilitação a pessoas em situação de desvantagem por meio de atividades produtivas.

A Cooperativa Especial Social CrêSer, por exemplo, inclui jovens e adultos com deficiência mental que trabalham em três diferentes oficinas: padaria, cartonagem e horta.

Outro exemplo é a Coopersocial, em que os associados portadores de deficiência produzem, montam e comercializam produtos, como fraldas geriátricas, peças industriais e sacos de lixo.

Mas é importante perceber que o trabalho nessas cooperativas não é visto apenas como uma forma de ocupação, mas como um meio de capacitação e também de produzir vínculos sociais. Ou seja, o trabalho em uma cooperativa social é um trabalho que promove a inclusão ou, em outras palavras, que incentiva a união.

 

Esperança: é esse o principal produto do cooperativismo social

Conforme a mencionada Lei 9.867/99, as cooperativas sociais podem desenvolver atividades agrícolas, industriais, comerciais, de serviços; organizar e gerir serviços sociossanitários e/ou educativos.

A definição é abrangente, mas as cooperativas sociais ainda usam como balizador o princípio cooperativo do Interesse pela Comunidade. Dessa forma, buscam sempre oferecer produtos e serviços que gerem transformações sociais positivas.

Na citada Cooperativa CrêSer, por exemplo, preza-se sempre pela sustentabilidade. Toda a cartonagem é feita com papel reciclado. A horta é orgânica e seus produtos também são aproveitados pela padaria da cooperativa.

Outro exemplo são as cooperativas sociais de catadores que efetuam a coleta e a reciclagem de materiais, culminando em maior bem-estar social.

Ou seja, além de produzir esperança pela inclusão socioeconômica de seus membros, as cooperativas sociais produzem bens e serviços que disseminam essa esperança para toda a sociedade. Uma ideia que merece apoio para crescer e continuar inspirando bons sentimentos e atitudes mais humanas.

 

Sabia que as cooperativas de crédito também promovem muitos benefícios sociais? Leia: Como Funcionam as Operações em uma Cooperativa Financeira?

Conheça também o maior sistema cooperativo de crédito do Brasil, o Sicoob.

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