Bater metas, aumentar as vendas, superar a concorrência, inovar e continuar crescendo. Diante de semelhantes desafios empresariais, é fundamental humanizar – lembrar que “uma única pessoa não faz coisas incríveis no mundo dos negócios. Uma equipe, sim”.
Imortalizada por Steve Jobs, essa afirmação destaca a vantagem da união de esforços para a concretização de ideias, mas também ajuda a perceber que as equipes estão formadas, justamente, por pessoas.
Ao notar que as pessoas são a chave para acessar e motivar essas equipes, muitas empresas já têm adotado uma gestão mais humanizada, alcançando resultados que vão muito além da satisfação do público interno.
Quer saber as vantagens de humanizar o ambiente corporativo, conhecer modelos que já adotam essa ideia e descobrir como tornar a sua empresa mais humanizada? Acompanhe a seguir.
Em abril do ano passado, a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP) realizou uma pesquisa inédita no país, analisando as Empresas Humanizadas no Brasil. O primeiro relatório foi divulgado no evento Capitalismo Consciente Latin-American Conference 2019, em São Paulo.
De acordo com o estudo, em empresas de gestão humanizada, os colaboradores atingem níveis 225% maiores de bem-estar. Só que, além disso, essas empresas também agradam mais aos clientes, que apresentam uma satisfação 240% superior.
A pesquisa também revela que, em um período de quatro a dezesseis anos, essas companhias alcançam mais que o dobro de rentabilidade financeira em comparação à média das 500 maiores empresas do país.
Vale destacar ainda que a humanização do ambiente de trabalho contribui para:
– elevar a motivação e a produtividade da equipe;
– aumentar o engajamento dos colaboradores e seu comprometimento com a organização;
– melhorar a retenção de talentos;
– otimizar a imagem da empresa, entre outros.
Há quem veja a humanização empresarial como uma tendência moderna. Entretanto, desde 1844, existe um modelo socioeconômico que foi criado justamente como uma alternativa para tornar as relações comerciais mais justas e humanas: o cooperativismo.
Cooperar, certamente, é um jeito mais humano de fazer negócios. Afinal, as cooperativas são instituições formadas por pessoas com interesses comuns, que participam economicamente da empresa e também colaboram com a gestão democrática da cooperativa, somando esforços para alcançar resultados melhores para todos.
Em uma série mundial de entrevistas relacionadas com a publicação Cooperatives and Employment: a Global Report, ficou claro que os trabalhadores cooperativos experimentam “uma busca por eficiência, flexibilidade compartilhada, um senso de participação, um ambiente familiar e um forte senso de identidade”.
Fenômenos mais recentes, como a Economia Solidária, o Empreendedorismo Social e, de certa forma, até o Capitalismo Consciente, demonstram que essa tendência à humanização, à valorização das pessoas e da sociedade tem ganhado cada vez mais adeptos.
Veja algumas dicas para tornar a sua empresa mais humana e impulsionar o o crescimento dos seus negócios:
– A comunicação é um fator fundamental nas relações humanas (e, portanto, também nas empresariais). Saber escutar, incentivar os diálogos e promover a transparência são atitudes positivas nesse sentido.
– Contar com gestores acessíveis e receptivos, ter uma ouvidoria ou um canal de sugestões e realizar pesquisas de satisfação internas são exemplos práticos de algumas medidas que favorecem a comunicação empresarial.
– Saber equilibrar respeito, bom-humor, formalidade e informalidade, relacionamentos e negócios, conforme a ocasião, também é importante.
– A integração da equipe é outra estratégia fundamental no processo de humanização empresarial. Uma boa ideia para criar conexões interpessoais que favoreçam essa integração é a promoção de atividades, encontros e eventos informais. Pode ser uma sexta-feira casual, um happy-hour, um almoço, etc.
– Reconhecer o esforço, as qualidades, os talentos e as contribuições de cada um é outro ponto essencial. Estudos comprovam que reconhecimentos e benefícios financeiros não são os únicos nem os principais motivadores dos trabalhadores. Em geral, o reconhecimento individual costuma ser mais valorizado.
– Para comprometerem-se com o propósito da empresa, os colaboradores precisam entender como o seu trabalho contribui para isso. Logo, é favorável que a equipe seja bem informada sobre o que está acontecendo em outros setores e níveis. A divulgação de newsletters, e-mails ou podcasts com o presidente, por exemplo, podem ser boas formas de manter toda a equipe informada e engajada.
– Oferecer treinamentos, palestras e workshops, incentivar a educação, a formação, a criatividade e a inovação também são formas de valorizar profissionais e equipes que contribuem com o desenvolvimento dos colaboradores e da própria empresa.
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